Sobre Mim
e casamento leigo
No corre-corre dos preparativos para um casamento, entre tantas “coisas” a providenciar, corre-se o risco de perder de vista o mais importante; o “espírito da coisa”.
A vida precisa de ritos. O rito “sacraliza” o momento, lembrando que tudo o que vale a pena ser vivido pode e deve ser ritualizado e celebrado. O Amor, então, nem se fala. Em momentos assim especiais, reúnem-se em torno de um casal, familiares, amigos, as pessoas mais amadas e queridas para celebrar uma história de amor da qual todos são mais que meros expectadores; são personagens.
Por isso, é preciso preparar esse momento com carinho e cuidado, sabendo que “o que a memória aprende, a gente pode até esquecer, mas o quer a memória ama, fica eterno”
Importante saber: Em toda celebração matrimonial, oficial ou não, religiosa ou civil, tradicional ou “alternativa”, os celebrantes sempre são os noivos. O padre, o pastor, o rabino, o juiz de paz ou um leigo, como eu, são mediadores entre os noivos e uma comunidade. Sendo assim, o mediador preside, conduz o rito que os noivos vão celebrar.
E todo rito conta uma história. Numa missa católica, por exemplo, o rito ali celebrado conta a história de um jantar entre amigos. Todos os elementos de um jantar fraterno estão presentes. Há uma mesa; o altar, sobre essa mesa há comida e bebida; o pão e o vinho, há o anfitrião que recebe e os felizes convidados a participar dessa ceia onde se vive e se partilha fraternidade, amizade, respeito, comunhão...
Num rito matrimonial a história a ser contada é uma história de amor.
Eu sou Eduardo Machado, cerimonialista leigo, com formação em Teologia, que desde 2009 vem ajudando jovens de todas as idades a contar e celebrar a sua história de amor.
Foram mais de 300 celebrações que presidi, desde então.
A cerimônia que presido é uma CELEBRAÇÃO LEIGA em que a ênfase é dada à história de amor do casal, ressaltando o sentimento do sagrado, sem, no entanto, estar ligada a uma Religião ou Igreja como instituições oficiais.
A celebração leiga é montada por nós, eu e os noivos, a partir de encontros presenciais e/ou virtuais em que vamos nos conhecer e construir, juntos, um rito que seja a expressão o mais fiel possível daquilo que vamos celebrar: a história do amor do casal.
Será, para mim, uma alegria e uma honra estar na história de vocês.
